sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Regulamentação da profissão de ECÓLOGO

ATENÇÃO: ESSE TEXTO É DO ECÓLOGO RENATO FERREIRA LIMA, DA UNESP DE RIO CLARO, EU SÓ ESTOU DIVULGANDO...

A profissão de ecólogo está em processo de regulamentação junto ao congresso nacional, para finalmente juntá-los a um conselho profissional e atuar plenamente em suas atribuições, como já é feito atualmente, mas sem o devido reconhecimento legal.

Não se trata de um reserva de mercado pois a profissão tem caráter mais transversal e interdisciplinar, além de ser complementar em relação às demais profissões que já atuam no mercado de meio ambiente. Trata-se apenas da aquisição de direitos legais para que se possa exercer todas suas capacidades e competências.

Para dar seu apoio ao processo de regulamentação da profissão de ecólogo, convido-os a entrar no site do Conselho Regional de Biologia no qual há uma enquete (no canto inferior direito da página principal): "Voce é a favor da
regulamentacao da profissao de ecologo?" Selecione SIM e vote. O Brasil é um gigante em biodiversidade e precisa de profissionais capazes de assegurar sua proteção e seu uso sustentável.

Miragem urbana

Andando pela marginal do Rio Pinheiros, em pleno trânsito, tive a chance de sacar o meu celular e fazer essa foto. Um tanto surreal para a situação, mas é um começo. Os paulistanos estão acostumados a ver garças e capivaras alimentando-se ao longo das barrancas das marginais. Só que a cena do prédio das mega-companhias capitalistas ao fundo, o rio poluído, o controverso projeto-pomar e a placa de aviso: CUIDADO, animais silvestres, me fizeram lembrar do documentário "Developed landscapes", que fala dos paradoxos ambientais criados pelo capitalismo selvagem (aquele que faz tudo por dinheiro e que se dane o resto). Mas como ainda existe vida inteligente no planeta e, olhando com bons olhos, acho que essa paisagem pode ter o seu lado poético trazido para uma nova realidade. Leiam o livro Cradle to Cradle, de McDonough e Braumgart. O link pra comunidade está la lista de links do blog. Quem sabe um dia um veado-campeiro volte a saltitar pelo planalto paulistano como a plaquinha nos indica...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Uma questão de DESIGN

Não há nada no mundo tecnológico hoje que não tenha sido criado por um designer. Design significa intenção. Nenhuma das grandes revoluções que aconteceram em nossas vidas nos últimos anos foram causadas por inovações tecnológicas, e sim, inovações no design. Veja o caso do iPod. Nenhuma das tecnologias embutidas no produto foram desenvolvidas especialmente para serem usadas no produto. Elas já existiam, só não tinham nunca sido usadas juntas, com um propósito. Simplesmente um designer pensou um jeito de uní-las num único aparelho, com a intenção de proporcionar entretenimento fácil e acessível a um grande público. Já existe massa crítica de conhecimento e tecnologia para que, através do design, possamos dar grandes saltos de qualidade na nossa vida e melhorar o mundo. Pense em design.

Imaginando o mundo sem o petróleo...

Procurem no YouTube filmes com as palavras "magnetic motor", "gavitational motor", "continuum mobile" e "free energy". Vocês verão o poder da informação fluindo através de um consciente coletivo... Acho que já podemos começar a nos prepararmos pra viver num mundo abundante em energia e absolutamente sem petróleo, hidrelétricas, agroenergias ou o que quer que seja. Conheçam o site da Steorn - www.steorn.com - que já possui um protótipo de moto-contínuo de energia livre. Abaixo um vídeo com um protótipo de motor movido a energia magnética (energia livre), o Modelo de Perendev. Einstein já dizia que era fisicamente possível se canalizar energia a partir de algo que pudesse concentrá-la através distorções dimensionais(???) e que a teoria da relatividade não poderia explicar tal processo. Infelizmente ele não descreveu nenhuma outra teoria, mas sabia que o processo envolveria as leis da atração entre os corpos. É isso que a Steorn conseguiu colocar em prática, e antes de lançar o modelo, convocou inúmeros cientistas do mundo inteiro pra pôr à prova e tentar explicar cientificamente o que acontecia... Como um motor poderia gerar mais energia do que consome???? E o processo é tão simples...


Brasileiros pondo ordem no chiqueiro

Olá a todos...
Dando início ao blogueirismo ainda um tanto acidentado, gostaria de iniciar uma discussão com vocês. Primeiro, gostaria de deixar claro que não sou um radical, e sim um empresário que tem uma clara visão de que o Brasil é a bola da vez - e que não dá pra se comer dinheiro (como disse o tal do índio americano). Estou farto dessa palhaçada que vemos todos os dias nos jornais e TV. Mas, vendo pelo lado bom, reconheço que a liberdade de expressão e o poder da mídia nunca foram tão efetivos - e democráticos. Se eu optei por viver num mundo farto em informação, que ela seja bem colhida e utilizada para o bem.

Sendo assim,gostaria de discorrer a respeito do trabalho do Instituto PNBE de Desenvolvimento Social. Trata-se de um grupo de empresários que se reúnem pra discutir questões relacionadas à governança, ética, tranparência, corrupção e responsabilidade. Esses caras estão peitando o governo e ajudando muito o Brasil. De suas reuniões saem muitos manifestos, discussões e iniciativas que colaboraram, inclusive, com o nascimento de instituições importantes como o Ethos, Akatu, Disk Denúncia, Transparência Brasil, Código de Defesa do Eleitor, Pacto Empresarial Contra a Corrupção, etc... O foco deles é a governança em empresas públicas e o combate à corrupção. Soube, em palestra recente, que o governo criou uma agência para a administração de estatais chamada CGPAR (às escuras), cheias de cadeiras para os ministérios, aonde a sociedade civil (acionistas não controladores das estatais) ainda não possuem uma única cadeira? É preciso fazer com que isto funcione, pois o governo não pode ser acionista, controlador e ao mesmo tempo, o criador de políticas. A concorrência com as empresas particulares se torna desleal, antiética. Veja o caso do setor energético brasileiro, todo emprerrado. Empresas de capital aberto (pulverizado) são mais democráticas e mais tranparentes. Essa agência precisa da presença de cidadãos, e o PNBE está lutando por isso.


Outros que estão pondo ordem no chiqueiro são os grupos de desenvolvimento do Índice de Governança Corporativa da Bovespa (ajudando as companhias brasileiras a entrarem na categoria de Novo Mercado). Após a implantação do IGC da Bovespa, em 2002, o valor das empresas brasileiras listadas na bolsa era de 124 bilhões de reais. Até 2007, esse valor subiu pra 1 trilhão e 130 bilhões de reais - ou seja, o valor do setor produtivo brasileiro já se equipara ao PIB brasileiro. E ainda: em 2007 foi a primeira vez na história do Brasil que o volume de investimentos e financiamentos de capital particular superou o volume de financiamentos e investimentos feitos pelo governo (principalmente via BNDES). Parece que estamos mesmo passando por um processo de subversão, e o Estado está sendo pressionado a fazendo o dever de casa. A democracia está mais forte. Estes dados estão disponíveis no próprio site da BOVESPA.

Abraço a todos e abaixo a CPMF.
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